Chico Saraiva e Susana Travassos
Participação especial Eugénia Melo Castro
Quinta e Sexta [03 e 04/05] R$35
21h30 e 22h30, Casa de Francisca
Eugénia Melo e Castro teve sempre uma carreira intermitente em Portugal. É uma relação esporádica, quase que longínqua, mas quando regressa é tão saborosamente familiar que esquecemos imediatamente o tempo que discorreu entre a primeira vez e última em que ouvimos a sua voz de veludo. A intimidade que estabelecemos com a sua sonoridade é sempre tão despojada, sabemos que respira e vive, mas nunca perguntámos por ela. E não é que não gostemos da Geninha( como é carinhosamente apelidada), é que a sabemos tão errante que invariavelmente nem exigimos a sua presença, intimamente pressentimos que esta bem, porque quando regressa, embora discretamente, o seu voltar é sempre um acontecimento. Como o de alguém que nos é muito querido, que já não víamos há imenso tempo e ao revê-la as saudades inundam-nos nesse momento e nem queremos ouvir falar em perde-la de novo para os lados de Vera Cruz. “Um gosto de sol” é um disco-homenagem aos autores de Minas Gerais. É um trabalho que na sua génese é de certa forma conceptual, porque é uma abordagem muito pessoal ao universo da música mineira de que tanto gostámos. Bem, pelo menos eu. É um repertório cheio de participações especiais, recheado de artistas que são muito queridos à Eugénia Melo e Castro e aos portugueses. É também uma comemoração pelos 30 anos de carreira desta cantora e compositora portuguesa. Não disse? Foi assim há tanto tempo? Pois foi. Como digo, nem demos pelos sinais do tempo. Não vou destacar nenhum tema, são todos tão gostosos, como dizem os brasileiros. Embora, o CD tenha já sido lançado em São Paulo, a cantora virá em Junho deste ano para apresentar este novo trabalho, recheado de poetas com um gosto muito solar, no nosso país. Delicie-se!
Yvette Vieira, http://www.revistayvi.com/
EUGÉNIA MELO E CASTRO
A cantora e compositora Eugénia Melo e Castro tem uma trajectória única, original.
Portuguesa, ela construiu toda a sua carreira gravando sempre no Brasil, com repertório e músicos brasileiros e se dividindo entre Lisboa (onde mora) e o Brasil (onde aparece com grande frequência). Uma das características desse trabalho que já se estende por mais de 30 anos é que Eugénia nunca abdicou da "maneira de falar de Portugal".
"Minha intenção é, e sempre foi, desde o início, a de buscar pontos comuns entre Brasil e Portugal, na intenção das palavras, no objetivo, na maneira de ser, na mistura músicos e influências, mas fazendo um som português", afirma a artista.
Dado marcante é que em toda a sua carreira a música dos mineiros se faz presente. Vale lembrar, por exemplo, que em seu primeiro disco, "Terra de Mel", lançado em 1982, Eugénia teve a seu lado Wagner Tiso como produtor do LP .
Wagner Tiso trabalha com Eugénia desde esse disco, tendo produzido 10 dos seus 24 discos, em 30 anos de carreira.
Eugénia Melo e Castro conta que sempre sentiu-se muito próxima música mineira. "Isso se dá, certamente, porque nasci e cresci na Serra da Estrela [na cidade de Covilhã], em região que em muito se assemelha à do montanhoso estado brasileiro de Minas Gerais. Eu sempre entendi perfeitamente o que cantam os mineiros porque nesses lugares não há a imensidão física do horizonte. Isso nos torna a todos que lá vivemos sonhadores e imaginativos."
Uma viagem, uma história − Em "Um Gosto de Sol", seu novo disco, gravado para o Selo SESC, Eugénia Melo e Castro reafirma a presença mineira em sua música. "Sou desde sempre sócia-convidada do Clube da Esquina", diz ela, "aprendi o Brasil através da música".
Todas músicas do disco, gravado inteiramente em Belo Horizonte, produzido pelo também compositor mineiro Robertinho Brant, são assinadas por compositores do chamado "Clube da Esquina" − Milton Nascimento, Wagner Tiso, Toninho Horta, Fernando Brant, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Beto Guedes, Túlio Mourão −, e vários desses músicos têm participações especiais no CD.
"Um Gosto de Sol" vai mais longe em sua busca por evidenciar as similaridades e as influências estéticas existentes entre Minas Gerais e Portugal. Eugénia não se limita a cantar os mineiros. Inclui também no disco um fado tradicional ("Maldição", de Alfredo Duarte), interpretado de uma forma invertida no sentimento e na forma.
Inclui ainda a poesia do Poeta português Fernando Pessoa, um poema musicado por Milton Nascimento e outro declamado por ela que se chama A HORA ABSURDA, e também a poesia do Poeta mineiro Affonso Ávilla, na voz da atriz Débora Falabella, mineira também.
Para a capa Eugénia escolheu uma bela pintura do artista plástico mineiro, Rodrigo Guimarães.
"Este meu 'Um Gosto de Sol' é um disco conceitual, que conta uma viagem, tem uma história", afirma Eugénia Melo e Castro. E acrescenta: "É também um disco em que expresso uma nova intenção vocal. É suave, contido, com a preocupação de ser agradável, mas de grande intensidade nas letras e musicalmente".
As doze faixas do disco − Nas seis primeiras faixas de "Um Gosto de Sol" Eugénia Melo e Castro apresenta suas personalíssimas versões para canções que já se tornaram clássicos da produção dos associados do Clube da Esquina:
"Um gosto de sol" (de Mílton Nascimento e Ronaldo Bastos, gravada originalmente em 1972 no álbum 'Clube da Esquina', de Milton) e que foi gravada também pela própria Eugénia em seu LP "Águas de todo o ano", de 1983
"Luz e mistério" (de Caetano Veloso e Beto Guedes, gravada originalmente por Beto Guedes em 1978 em seu LP 'Amor de Índio')
"Fruta boa" (de Milton Nascimento e Fernando Brant, primeira gravação por Milton Nascimento em 1988, em seu LP 'Miltons')
"Sol de primavera" (de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, também gravação original de Beto Guedes, de 1979, no LP de mesmo nome)
"Tarde" (de Milton Nascimento e Márcio Borges, gravada pela primeira vez por Milton em LP de 1969)
"Cais" (de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, também lançada em 1972 no álbum 'Clube da Esquina'). Nesta faixa, Eugénia acrescenta excerto de "Hora absurda" (poema de raiz simbolista, da fase inicial de Fernando de Pessoa). "Para mim", diz Eugénia, "este é um poema extremamente atual, daqueles que coloca ponto final em um assunto... Gravei de uma única vez, e a cadência do poema se encaixou muito bem com a música."
As seis faixas seguintes expressam talvez uma voz mais pessoal de Eugénia Melo e Castro, mas sempre firmemente ancorada no universo da música dos mineiros.
"Vaga no azul" é música de Milton Nascimento (escrita há uns vinte anos, por sugestão de Eugénia) para poema de Fernando Pessoa, com participação especial de Milton. Explica Eugénia que esta música pode ser considerada inédita. "Fiz uma primeira gravação em 1896, no LP 'EMC III', mas saiu tudo errado... Quando ouviu, na época, o Bituca me disse que achou a música bonita, mas "não fui eu quem escreveu essa música... (risos)...
"Fogo de palha" é parceria de Eugénia com Toninho Horta, que participa da gravação com violão e vocais. Eugénia fez a primeira gravação em 1988, em seu LP "Coração imprevisto".
"O cerco" é mais uma letra de Eugénia, esta musicada por Wagner Tiso, que participa ao piano. A música foi originalmente gravada por ela no LP "Lisboa Dentro de Mim", de 1993
"Dança da lua", com letra de Ronaldo Bastos para música de Túlio Mourão, que tem participação especial ao piano. A gravação original foi um dueto de Eugénia e Ney Matogrosso, no LP " Aguas de Todo o Ano" de 1983.
"Maldição", fado de Alfredo Duarte e Armando Vieira Pinto − celebrizado na voz de Amália Rodrigues e depois regravado por dezenas de cantoras − é reconstruído por Eugénia com um tempero diferente -"Busquei a contenção, evitando ser explicitamente dramática; minha intenção foi a de valorizar a letra", conta Eugénia. No final da faixa, ela faz uma citação a "Ponta de areia", segundo Eugénia uma alusão a "Native dancer" (álbum de 1975, de Wayne Shorter featuring Milton Nascimento) − "Esse foi o disco que me despertou para aquilo que eu queria fazer pelo resto da vida", afirma.
Fecha o disco a "Vinheta do Bituca", uma espécie de assinatura de Milton Nascimento, o tema sempre utilizado por ele em suas gravações e apresentações. Nessa faixa, há a presença da atriz Débora Falabella recitando o poema "Estrada real", do mineiro Affonso Ávilla: "E Seguir sem sonhar para sentir e sonhar sem sentir para seguir e sentir sem seguir para sonhar..."
Clip inédito da versão "não incluída" no cd "Des Cons Tru Ç ão, Chico Buarque o Autor":
EUGÉNIA MELO E CASTRO - 25 ANOS DE TERRA DE MEL
A voz doce de Eugénia Melo e Castro, num concerto inesquecível.
RTP2
2012-03-02, 01:00h
Eugénia Melo e Castro apresenta-se num concerto
comemorativo dos 25 anos do lançamento do seu primeiro disco "Terra de Mel" de 1982. A cantora apresenta alguns dos temas de maior sucesso da sua carreira, de acordo com o seu momento actual.
Eugénia Melo e Castro com Participações de Wagner Tiso e Flavio Venturini
SESC Pinheiros
Dia(s) 24/03, 25/03
Sábado, às 21h; domingo, às 18h.
Neste show de lançamento do CD ‘Um gosto de sol’, realizado pelo Selo SESC, a cantora portuguesa Eugenia Melo e Castro homenageia os cantores mineiros e conta com a participação de Wagner Tiso e Flávio Venturini. Duração: 90 min. Teatro Paulo Autran. Não é permitida a entrada após o início do espetáculo. Ingressos à venda na rede INGRESSOSESC, a partir de 01/03 às 14h.
R$ 24,00 [inteira]
R$ 12,00 [usuário matriculado no SESC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante]
R$ 6,00 [trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes]
24 Janeiro na CASA de LAFÕES às 22h30
Rua da Madalena, 199, 1º, Baixa, Lisboa
Eugénia Melo e Castro, cantora portuguesa que conta com mais de 30 anos de uma carreira impressionante: a partir da década de 80 começa a estabelecer uma parceria autoral e vocal com alguns dos mais consagrados artistas brasileiros, como Tom Jobim, Chico Buarque, Gal Costa, Adriana Calcanhotto, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Simone, Gonzaguinha, entre muitos outros.
Esta cantora apaixonada pela música brasileira e pioneira em estabelecer pontes entre Portugal e Brasil é a convidada especial da Roda de Choro de Lisboa para esta noite que se prevê inesquecivel e extraordinária!
Eugénia e a Roda prepararam um cocktail apaixonante de temas intimistas que fazem parte do imaginário colectivo de todos nós.
Chama-se “Um gosto de sol” e é o mais recente trabalho discográfico de Eugénia Melo e castro. Para os mais desatentos este é já o 25º trabalho discográfico da cantora (entre cds originais, relançamentos, discos ao vivo e colectâneas) que comemora este ano 30 anos de carreira! O disco que tem agora lançamento no Brasil e que chega a Portugal para o próximo ano, merece desde já figurar entre os melhores discos da cantautora, é um regresso à Eugénia dos saudosos “Terra de mel” (1982) e “Águas de todo o ano” (1983) vocalmente e musicalmente falando, mas com uma pitada de modernidade e futuro como no marcante “Paz” de 2002.
Gravado em Belo Horizonte, “Um gosto de sol” junta a música de Minas Gerais a Portugal, recupera algumas das mais bonitas composições do Clube da Esquina e exceptuando “Maldição” (o popular fado de Alfredo Duarte e Armando Vieira Pinto) todas as restantes canções são de autores “mineiros” como Milton Nascimento, Beto Guedes, Ronaldo Bastos, Márcio Borges ou Fernando Brant. O disco abre com a lindíssima “Um gosto de sol” (Milton Nascimento/ Ronaldo Bastos) que Eugénia já tinha gravado em “Águas de todo o ano” e termina com “Vinheta do Bituca” (Milton Nascimento) que conta com a participação da actriz Débora Falabella a recitar “Estrada real” poema de Afonso Ávila.
Pelo meio momentos inesquecíveis como a delicada “Luz e mistério” (Beto Guedes/ Caetano Veloso), “Cais” (Milton nascimento/ Ronaldo Bastos) com um excerto de “Hora absurda” de Fernando Pessoa, “Vaga no azul” (poema de Fernando Pessoa musicado por Milton) num feliz dueto entre Eugénia e Milton Nascimento, “Fogo de palha” (Toninho Horta/ Eugénia Melo e Castro),“O cerco” (Wagner Tiso/ Eugénia Melo e Castro), uma nova leitura da obrigatória “Dança da lua” (Túlio Mourão/ Ronaldo Bastos) e a já citada “Maldição” fado aqui transformado em canção num momento completamente arrebatador e de uma contenção assinalável. Chico Amaral, Toninho Horta, Wagner Tiso e Túlio Mourão são outros dos convidados especiais neste trabalho produzido exemplarmente por Robertinho Brant, e não estaríamos longe da verdade ao dizer que alguns dos mais bonitos momentos musicais de 2011 vieram pela voz de Eugénia Melo e Castro com “Um gosto de sol”.
Jonas Santos
Autor do blog “ A luz do meu caminho”
Eugénia Melo e Castro
Canta, Canta Mais
26.11 SEX- 23H00 Fnac Colombo
Eugénia Melo e Castro conseguiu, em três décadas de carreira, reunir duetos com os maiores nomes da música brasileira: Tom Jobim, Ney Matogrosso, Gal Costa, Caetano Veloso, Adriana Calcanhotto e muitos outros. Essa riqueza cultural, que junta os dois países, está compilada num disco duplo que imortaliza 30 anos de carreira.
Filme de Djalma Limonge Batista. No filme Eugénia Melo e Castro interpreta o tema "Liberdade", poema de Bocage musicado por Livio Tragtemberg. Filme distinguido no Sundance Film Festival em Utha com o prémio de melhor Direcção Artística, vencedor do Prémio Resgate do Cinema Brasileiro para o projecto do Ministério da Cultura e Fine e ainda Prémio Especial do Júri no Festival de Gramado.
No ar desde 1990, Ensaio traz a cada programa um artista diferente que, além de cantar, fala do trabalho, da vida particular e relembra casos vividos até então. Apresentado por Fernando Faro, o acervo contém informações preciosas sobre os maiores músicos.
As mais diferentes tendências e géneros da música brasileira de qualidade estão registadas nestas conversas musicais, que passeiam pelo samba, bossa nova, tropicália, jovem guarda e música de raiz.
Chega agora à net o programa especial com Eugénia Melo e Castro. Aqui fica a primeira parte, pode ver as restantes aqui no YouTube ou no Sapo Vídeos:
CulturaBrasileiro António Loureiro e Eugénia Melo e Castro dão concerto no Tempo | ||
O Pequeno Auditório do Teatro Municipal de Portimão (Tempo) recebe, a partir das 21h30 de 6 de Março, a música brasileira de António Loureiro e Banda, que apresentará o seu mais recente álbum, num espetáculo em que a cantora portuguesa Eugénia Melo e Castro terá uma participação especial. Para este concerto, a mais jovem revelação da música de Minas Gerais contará com a participação dos dois grandes parceiros de estrada: Rafael Martini no piano, violão, acordeão e voz, e Frederico Heliodoro no contrabaixo, além do baterista Mateus Bahiense e da clarinetista carioca Joana Queiroz. |
Eugénia no "Tubo", é só clicar AQUI
ATLÂNTICAMENTE CANTANDO
Mário Castrim TAL E QUAL Lisboa, 26 de Março de 1999
Certamente já um pouco fatigado de ser oceano à tantos séculos, o Atlântico pensou que também tinha direito a ir à televisão. E foi. E viu que era bom.A ideia partiu de Eugénia Melo e Castro, também ela filha do Atlântico, com a voz e a alma repartidas por Portugal e o Brasil. Uma ideia pela qual se bateu durante três anos e que realizou integralmente em três meses.
O Atlântico de Eugénia é um mano a mano de alguns dos maiores nomes da música popular lusófona, principalmente Portugal e Brasil.. Não é , logo, uma embalagem descartável, não começa a morrer logo que termina....A sua grandeza fica realçada pela aproximação e não pela ostentação . Não são o pretexto para o espectáculo: São o espectáculo! Eugénia, o motor daquele sonho, passa quase despercebida. Marca a diferença entre ser criadora e ser dona. Seus pais são poetas, Aquele programa é o poema dela. E como se diz que a poesia é contagiosa, seria bom que o Atlântico causasse uma epidemia!
ATLÂNTICO
Miguel Gaspar DIÁRIO DE NOTÍCIAS, Lisboa, Abril de 1999
A RTP já não estava habituada a tanto elogio por centímetro quadrado de prosa. Mas aconteceu. Com Atlântico, o serviço público reencontrou um consenso em seu redor. Em tudo contrastante com a atitude que tem rodeado as apostas mais recentes da programação da casa.Já tudo foi dito sobre a qualidade do programa de Eugénia Melo e Castro. Da qualidade dos duetos ao nível da apresentação de Nelson Motta e da própria Eugénia, de dinâmica do programa ao modo como soube projectar a sua homogeneidade temática. Um sucesso merecido, Atlântico foi uma aposta certa. E espera-se, tenderá a fazer um caminho em crescendo, ao nível da necessária aceitação pública.
Sendo um produto televisivo conseguido, grande parte do êxito de Atlântico deve-se ao facto de Ter introduzido uma ruptura no modo como a música tem sido tratada na televisão, e não apenas na RTP. Ou seja, cortou-se com a ideia de que a lógica televisiva e só a lógica televisiva deve dominar em matéria de programas musicais. O essencial aqui é a música ter qualidade. Sem isso, todos os méritos televisivos de Atlântico resultariam em meros adornos para um conteúdo oco. Porque é que a lógica musical é dominante? Porque se foram buscar alguns dos realmente melhores e criou-se um evento não só autêntico, mas único, do ponto de vista artístico. Além disso, Atlântico aproxima de facto Portugal e o Brasil. Mostra ainda, para bem do nosso ego nacional, como a música popular portuguesa aguenta hoje esse encontro com a melhor música popular do mundo. Não é coisa pouca. Renunciou-se assim à vacuidade do espectáculo televisivo em favor do que tem realmente sentido.
Atlântico venceu e com ele, espera-se, foi derrotada a ideia de que é preciso ser-se vazio e artificial para ganhar no pequeno ecrã.
E aqui fica o programa que juntou Dulce Pontes e Simone:
Eugénia Melo e Castro com Wagner Tiso no programa "Parabéns" da RTP, 1995 !!
Este vídeo está totalmente descincronizado, imagem e som, está de fugir........srsrsrsr !!!!
Vídeoclip de "Paz", 2002:
Clip realizado por Luis Magone, canção incluída no cd “Paz”.
Letra de Eugénia Melo e Castro e música de Eugénia e Eduardo Queiróz, com participação especial de Ana Mariana.
O vídeo regista o making of do videoclip da canção “Paz” e a transformação de Eugénia na imagem da aguarela, de autoria de Fernanda Fragateiro, que foi reproduzida na capa do cd PAZ:
Mais um vídeo de Eugénia no YouTube, desta vez “Bem que se quis”!
“Eu sei que vou te amar” de Tom e Vinicius foi escolhida como uma das 100 canções essenciais da Música Popular Brasileira.
A versão de Eugénia Melo e Castro gravada no disco “Eugénia Melo e Castro Canta Vinicius de Moraes” recebe um destaque e uma menção honrosa ao lado das leituras por João Gilberto e Maysa:
Nº 70 - “Eu Sei que Vou te Amar”
Where to find it:
Composers' recording:
- Antônio Carlos Jobim: Tom Canta Vinicius: Ao Vivo;
- Vinicius de Moraes: La Fusa (Maria Creuza, Vinícius de Moraes & Toquinho).
Other interesting versions:
- João Gilberto: João Gilberto ao Vivo: Eu Sei que Vou Te Amar;
- Eugénia Melo e Castro: Eugénia Melo e Castro Canta Vinícius de Moraes;
- Maysa: Tom Jobim por Maysa.
Mais um vídeo de Eugénia chega ao YouTube e Sapo Vídeos! Desta vez trata-se de "Cais", letra de Eugénia Melo e Castro e música de Yório Gonçalves, maquete gravada em 1979 e editada depois em 2001 no cd "Recomeço". Acompanhamento à viola por Júlio Pereira.
Dueto (QUE FICOU FORA DO DISCO ) de Eugénia com Chico Buarque gravado para o cd "Des Cons Tru Ção" e (ainda) inédito em disco:
29/05/09
Programa RTP, "Essências" by NEON Multimédia.
Tributo a Godofredo Guedes, “Noite sem Luar” por Eugénia Melo e Castro. Praça da Liberdade, Belo-Horizonte (22-03-09)
Ligações