Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008

Asas

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 04:54
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Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007

BLITZ: Os Melhores de 2007

O ano de 2007 está a chegar ao fim e a BLITZ procedeu, como habitualmente, à votação dos melhores álbuns (nacionais e internacionais) do ano. Apresentamos aqui e em primeira-mão os resultados finais das tabelas votadas pela equipa BLITZ: Ana Patrícia Silva, Ana Ventura, André Gomes, António Coelho, José Rodrigues, Lia Pereira, Luís Guerra, Mário Rui Vieira, Miguel Cunha, Pedro Dias da Silva, Ricardo Braz Frade, Ricardo Raínho, Rodrigo Madeira e Rui Miguel Abreu:
 
Álbuns Nacionais
1. WrayGunn - Shangri-la (Som Livre)
2. Clã - Cintura (EMI)
3. Micro Audio Waves - Odd Sized Baggage (Magic Music)
4. David Fonseca - Dreams In Colour (Universal)
5. Amélia Muge - Não Sou Daqui (Vachier & Associados)
6. Da Weasel - Amor, Escárnio e Maldizer (EMI)
7. Hipnótica - New Communities For Better Days (Metrodiscos)
8. Norberto Lobo - Mudar de Bina (Bor Land/Popstock)
9. Old Jerusalem - The Temple Bell (Bor Land/Popstock)
10. Coldfinger - Supafacial (Lisbon City Records/Zona Música)
11. Jorge Palma - Voo Nocturno (EMI)
12. JP Simões - 1970 (Norte Sul)
13. Ana Moura - Para Lá da Saudade (Universal)
14. Bernardo Sassetti - Dúvida (1964) (Clean Feed)
15. Eugénia Melo e Castro - PoPortugal (Universal)
16. Men Eater - Hellstone (Raging Planet)
17. Pedro Abrunhosa - Luz (Universal)
18. Bezegol - Rude Boy Stand (Matarroa)
19. Gutto - Corpo e Alma (Farol/Vidisco)
20. The Soaked Lamb - Homemade Blues (Panóplia/Compact Records)
21. Lobster - Sexually Transmitted Electricity (Bor Land/Popstock)
22. Before The Rain - One Day Less (Major Label Industries)
23. António Olaio & João Taborda - Blaupunkt Blues (Lux)
24. Cartell 70 - Cartell 70 (Ground Zero)
25. Blacksunrise - Engulf the World in Frozen Flames (Raging Planet)
26. Umpletrue - Fab Fight (Cobra Discos/Compact)
27. Simbiose - Evolution? (Major Label Industries)
28. Júlio Pereira - Geografias (Som Livre)
29. Vários - É Dreda Ser Angolano (Rádio Fazuma)
30. Luxúria Canibal & António Rafael - Estilhaços (Transporte de Animais Vivos)
 
Revista Blitz, Dezembro de 2007
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 02:39
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Sexta-feira, 16 de Novembro de 2007

Eugénia Melo e Castro celebra 25 anos de carreira

A cantora Eugénia Melo Castro festeja 25 anos do seu primeiro álbum "Terra de mel" com um novo álbum, "POPortugal" onde recria algumas canções originais , de GNR a  Heróis do Mar ou Jáfumega.
 
"Eu lembro-me bem destas músicas, e de quase todas, vi a primeira apresentação delas, alguns eu vi mesmo nascer, e achei por bem cantá-las ", disse a cantora à Lusa.
 
Os arranjos e direcção são de Eduardo Queiroz, tendo sido gravado em São Paulo, entre Abril e Maio deste ano.
 
Este seu 21º álbum inclui temas como "Eu sou" das DOCE com assinatura de Tozé e Pedro Brito, "Amor" dos Heróis do Mar de Pedro Ayres Magalhães - deste autor escolheu ainda "Sonho azul", criado por Né Ladeiras.
 
No total são dez temas portugueses que no Brasil "serão apresentados como a primeira vez", disse a cantora que passa grande parte do seu tempo do outro lado do Atlântico.
 
"A minha casa mãe é aqui, Lisboa, onde eu moro, mas tenho um apartamento, um poiso em S. Paulo. A sede é aqui e tenho uma filial no Brasil".
 
"Se eu fosse um dia o teu olhar" de Pedro Abrunhosa, "Põe os teus braços à volta de mim" de António Pinho e Nuno Rodrigues que Gabriela Schaff cantou e "Romaria" de José Soares Martins e José Nogueira, gravado pelos Jáfumega, são outras das canções que Eugénia  Melo e Castro inclui neste CD.
 
"São canções que gravei com uma nova roupagem, arranjos para a minha voz", disse a cantora à Lusa.
 
"Se quiseres ouvir cantar" de Tozé Brito, o original mais antigo incluído neste CD, data de 1972, e também uma outra música de  Pilar Homem de Mello com letra de Tiago Torres da Silva, cantado originalmente por Pilar Homem de Mello, "Sozinha pelas ruas" em 2001.
 
"POPortugal" é editado pela Universal Music, e com Eugénia de Melo e Castro estão Eduardo Queiroz (guitarras, teclados, piano, samplers, loops, baixo eléctrico, violão, fender rhodes e percussão), Emílio Mendonça (piano, fender rhodes), Christiano Rocha (bateria e percussão), Renato Consorte (violão, contra-baixo acústico, guitarra e guitarra solo), Cláudio Machado (baixo eléctrico), Daniel Alcântara (sax tenor e flugelhorn), Vítor Alcântara (sax tenor), Beto Caldas (vibrafone) e Jonas Moncaio (violoncelo).
 
"POPortugal inclui ainda "Asas (eléctricas)" de Rui Reininho e Tóli César Machado, dos GNR e "O sopro do coração" de Sérgio Godinho e Hélder Gonçalves dos Clã.
 
Eugénia Melo e Castro, 49 anos, estudou artes gráficas, canto e piano. Esteve em Londres, onde estudou cinema e fotografia.
 
Editou o seu primeiro álbum, "Terra de mel" em 1982, tendo recebido elogios da crítica especializada. Compõe e canta temas de sua autoria ou de outros autores, habitualmente com a participação de compositores e músicos tanto portugueses como brasileiros.
 
In Notícias da Música
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 02:52
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Quarta-feira, 14 de Novembro de 2007

PoPortugal

"PoPortugal" - novo CD

 

"Que há escritores de canções portugueses muito acima da média ninguém duvida, mas ouvir canções incontornáveis do cancioneiro popular cantadas pela voz cristalina de Eugénia Melo e Castro não deixa de ser uma surpresa agradável. A cantora mergulha de forma tão arrojada quanto sofisticada no imaginário e paisagens melódicas de composições de Sérgio Godinho, Tozé Brito, Rui Reininho, Pedro Ayres Magalhães e Pedro Abrunhosa, entre outros. O resultado é arrebatador e tem um sabor a jazz que assenta como uma luva. «Amor», «O Sopro do Coração», «Asas (Eléctricas)» e «Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar» como nunca ninguém imaginou ouvir. 5/5"

MRV, revista Blitz

 
"É quando se olha para a colecção de discos que se percebe como é longa, séria e singular a viagem desta mulher que vale como tradução viva de alguém que não conseguiu ser "profeta" na sua terra. Como não vale a pena falar de injustiça em matérias como esta aplauda-se a nova deriva de classe e de elegância que Eugénia Melo e Castro protagoniza em Poportugal. A cantora aborda, com extrema segurança mas sobretudo com um bom gosto irrepreensível e com uma radical capacidade para a "releitura"- o repertório da pop nacional. São exercícios de estilo? Talvez. Mas não lhes falta o essencial: estilo próprio para servir de contraponto aos originais. E é com prazer (chamem-lhe diletante, se quiserem) que se redescobrem grandezas e se descobrem pormenores em "Asas- GNR", "Amor- Heróis do mar", "O sopro do coração - Clã", "Romaria- Jáfumega", "Se eu fosse um dia o teu olhar- Abrunhosa" ou "Sozinha pelas ruas- Pilar". Arranjos de excelência, voz entre o íntimo e o planante, muito boa "onda". Querida Geninha: nada melhor para as bodas de prata do que um disco de ouro. Parabéns !!!!!!!"
João Gobern, Correio da Manhã
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 14:35
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Segunda-feira, 5 de Novembro de 2007

POPortugal no Sintonia Fina !!!!

Ouça AQUI Nelson Motta e o seu destaque ao cd "PoPortugal"

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 01:51
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Sábado, 15 de Setembro de 2007

ASAS

O videoclip final está quase, quase pronto...entretanto para ver um excerto de "Asas"  clique AQUI e vá até à página de TV.

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 21:50
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Quarta-feira, 5 de Setembro de 2007

Na Media Markt

O "PoPortugal" é a sugestão do mês em Música Portuguesa!

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 01:36
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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007

PoP

Eugénia Melo e Castro
“PoPortugal”
 
Pela terceira vez em 25 anos de carreira, Geninha vira-se para o património nacional: depois de “O Amor É Cego e Vê” e “Lisboa Dentro de Mim”, o alvo é agora o melhor da pop, de GNR a Abrunhosa, de Jáfumega a Clã. Tudo à dimensão de uma voz que ganhou segurança e elasticidade. A Alma já lá estava.
João Gobern
Revista Máxima, Setembro 2007
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 21:30
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Sábado, 28 de Julho de 2007

Y, Jornal Público

Eugénia Melo e Castro
PoPortugal, Universal
 
Pela segunda vez numa carreira de 25 anos e 21 discos, Eugénia Melo e Castro aborda num só disco reportório integralmente português. Mas se Amor é Cego e Vê" (1990) se virava para o passado ("Olhos castanhos", "Foi Deus", etc.), este "PoPortugal" percorre décadas que lhe são contemporâneas e das quais escolheu temas que, por uma razão ou outra, lhe agradaram: anos 70 (Tozé Brito, Gabriela Schaaf), 80 (Heróis do Mar, Jáfumega, Doce, Né Ladeiras), 90 (Pedro Abrunhosa), 2000 (GNR, Pilar Homem de Melo). O resultado, apesar da diferente valia dos nomes citados, segue a linha segura do trabalho com o produtor Eduardo Queiroz, já presente nos dois discos anteriores, "Paz" (2003) e "Des Construção" (2005), onde a voz de Eugénia já mostrava estar num dos seus melhores períodos: linhas pop de inegável bom gosto, vocais contidos e trabalhados, recriação criativa e não estática dos originais. O resultado, apesar da bem conseguida homogeneidade sonora, oscila com o reportório escolhido, mas há muito mais altos que baixos. "Se quiseres ouvir cantar", "Asas (eléctricas)" em balanço sambista, "Romaria", "Põe os teus braços à volta de mim", "Eu sou" (nunca as Doce terão soado assim) ou "Se eu fosse um dia o teu olhar" são alguns bons exemplos.
 
Nuno Pacheco, Jornal Público
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 17:35
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2007

PoPerfeito

Num ano musical marcado por vozes nacionais a cantar MPB (Teresa Salgueiro, Maria João e Maria de Medeiros) eis que Eugénia Melo e Castro, a “nossa” Geninha que sempre cantou (e bem) canções e poemas do país irmão, surge com um novo disco. Um disco POP e com canções PORTUGUESAS! Isso mesmo, leram bem, os papeis inverteram-se e agora é Eugénia quem “canta” Portugal… e bem! Não que já não o tivesse feito, vêm-me agora à cabeça os seminais “Amor é cego e vê” de 1990 e “Lisboa dentro de mim” de 1993, mas talvez ainda não o tivesse feito de uma maneira tão simples, directa, enfim…POP.
 
“PopPortugal” é o nome do disco e vem suceder aos momentos (discográficos) mais luminosos da longa carreira desta senhora: “Paz”, disco de originais de 2002 e “Des Cons Tru Cão- Chico Buarque o Autor” de 2004.
 
Com temas que percorrem alguma da história POP nacional de 1972 a 2001, “PopPortugal” é um disco despretensioso, directo e que nos traz uma Geninha como desde “Paz” não a ouvíamos. Longe das majestosas e sentidas interpretações que ouvimos em “Des Cons Tru Ç ão”, Eugénia tem aqui um papel mais contido mas não menos eficaz, as canções com novos e surpreendentes arranjos aliam-se à sua voz e trazem-nos o segundo grande disco POP em português deste Verão (depois do lançamento de “Momento” de Bebel Gilberto e antes de “Sim” de Vanessa da Mata). E um disco POP é exactamente isto que ouvimos aqui: grandes canções, arranjos eficazes, uma voz que está sempre na medida certa mas, e sobretudo… um disco que se ouve bem e que vai crescendo a cada audição!
 
Não se pense no entanto que aqui se vai escutar um “simples” disco de versões, como na desconstrução da obra de Buarque, também “PoPortugal” apresenta uma leitura muito própria das canções apresentadas e na maioria delas só pela letra é que as conseguimos identificar, o que torna a viagem ainda mais “saborosa”. Temas a destacar existem muitos e bons: “Se quiseres ouvir cantar” (1972, Tozé Brito) é a primeira canção de “PopPortugal e um dos mais bonitos temas do CD, pontuado por um coro etéreo e por uma interpretação sentida e a “crescer” à medida que a canção vai avançando. “Asas” (2000,GNR) é a grande SURPRESA deste trabalho, esqueçam pf o original (também ele excelente) pois aqui o que se ouve é uma canção “pop-trolaró”: luminosa, fresca, viciante, daquelas que apetece ouvir bem alto e cantar mais alto ainda, easy-listening? Sim sr! E como há muito não ouvia… “Sopro do coração” (2000, Clã), que este tema é uma das mais bonitas canções de toda a música já feita em Portugal ninguém tem dúvidas, agora como regravar um tema assim com a fasquia já tão alta? Pois bem, afinal é fácil, é só transportar a melodia para um registo easy-jazz, moderar graves e agudos límpidos numa interpretação para ninguém “botar” defeito e voilá: uma nova canção que se não ombreia o original pouco há-de faltar. “Romaria” (1983, Jafumega) o tema original que nunca me cativou renasce aqui numa canção vigorosa em que sobressai um sax fantástico! Destaque ainda para os últimos versos com um coro de vozes nada esperado a finalizar com chave de ouro uma composição que entra no novo milénio pela porta grande. “Põe os teus braços à volta de mim” (1978,Gabriela Shaff) uma canção lindíssima e que Eugénia transporta para o “seu” mundo musical com um fundo electrónico a fazer lembrar o disco “Paz”, a parte final da canção com “aquele” agudo e uma parede sonora fantástica é impagável, bravo! “Eu sou” (1981, Doce) - saudades das Doce? Pois bem, esta versão sussurrante e a milhas do original é um dos melhores e mais surpreendentes temas deste disco, densa, emotiva, e muito, muito bonita. “Sonho azul”, (1984, Né Ladeiras) - aqui Eugénia voa! Voa na interpretação e na musicalidade de um tema que merece novamente ser lembrado, fantástico, absolutamente fantástico.
 
E é assim “PopPortugal” o novo disco de Eugénia Melo e Castro, um disco POP perfeito e perfeito para ouvir num daqueles dias de Verão em que a música se quer simples, imediata mas com substância. 9/10
 
rayoflight, blog “A Luz do meu Caminho”
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 00:01
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Sexta-feira, 20 de Julho de 2007

O PoPortugal...

...já chegou ao COTONETE

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 04:09
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Terça-feira, 10 de Julho de 2007

Chegam mensagens...

Eugénia canta e encanta
Para celebrar os 25 anos do seu primeiro trabalho intitulado “Terra de Mel”, Eugénia Melo e Castro cantou em Coimbra, no Teatro Académico de Gil Vicente, na passada quinta-feira, 28 de Junho.
Fê-lo de uma maneira muito própria, brilhante, persuasiva e foi capaz de despertar as melhores emoções em todos quantos a escutaram e aplaudiram.
O novo disco, agora intitulado “PoPortugal”, recria algumas canções e apresenta, igualmente, temas originais. Lembramos que Eugénia de Melo e Castro estudou artes gráficas, canto e piano. Em Londres, dedicou-se ao cinema e à fotografia.
Tem obtido elogios da crítica especializada na área da música, aproxima-se com graça e talento da assistência e nem deixou de, particularmente, saudar o Trevim e todos quantos nele desenvolvem actividade ou nele colaboram.
Aqui fica o registo para nós tão amável quanto gratificante. Paulino Mota Tavares, Semanário Travim
 
 
“Gostei muito do concerto que ontem a Eugénia Melo e Castro deu no Gil Vicente, e que integra a digressão que ela está a fazer em diversos palcos portugueses (abriu em Lisboa e vai fechar no Porto) para promover o seu disco mais recente, PoPortugal.
A EMC não tem assim daquelas vozes mais potentes, não tem um vozeirão, mas tem a voz muito trabalhada, conhece muito bem a voz que tem, os seus limites e aprendeu a usá-la e a explorá-la de uma forma muito rica. Além disso tem um enorme bom gosto, além de um profundo e apurado sentido musical. Acho que é isto, ou seja, muito trabalho, muito instinto, e a dose certa de sorte e de right connections, que lhe tem permitido fazer uma carreira digníssima, sem nunca cavalgar as ondas do popularismo (mesmo quando lhe bateu à porta), criando um percurso que, visto à perspectiva de 25 anos, é pessoal, distinto, coerente e, sobretudo, interessante do ponto de vista musical. E boa de se ouvir que é a sua música.
O concerto de ontem revelou generosamente tudo isto. Muito bem doseados os clássicos do seu repertório, com os temas de Chico Buarque do disco Des-Cons-Tru-Ção e com os de clássicos da pop portuguesa do mais recente disco, sempre em versões muito trabalhadas e ‘personalizadas’, criando realmente novas versões, e não apenas variantes de temas conhecidos. Fiquei com muita vontade de conhecer o PoPortugal, e sobretudo o disco com canções de Chico Buarque que, a provar pelos arranjos e pelo bom gosto das amostras ouvidas, deve ser bem interessante.
Outro ponto altíssimo do concerto é a banda que acompanha EMC: 7 músicos excelentes, todos brasileiros, e a fantástica direcção musical, de facto uma parceria com EMC, do guitarrista Eduardo Queirós. …
 
…eu fiquei todo contente por ela ter pegado numa canção tão velhinha da Gabriela Schaff, Põe Os Teus Braços à Volta de Mim, que era uma canção lindíssima e que estava completamente esquecida. Não a cantou ontem, mas já a ouvi e está muito bonita e no concerto juntou uma citação da Banda, do Chico Buarque, com a Romaria, dos Jáfumega, numa colagem que faz muito sentido. É este instinto, esta capacidade de perceber as canções, de as viver, que eu aprecio tanto na Geninha.” Por Innersmile
 
 
“Vi-a há dias na televisão a cantar a "Asas", dos GNR, e fiquei toda contente. é uma daquelas canções de que gosto muito mas que eles fizeram quando já estavam um bocadinho na mó de baixo e que ficou associada ao "Amo-te Teresa". Um viva a Geninha por ter tirado as asas da cartola!” Por Imenso
 
 
Eugénia de Melo e Castro na Casa da Música no Porto dia 30.06.2007
Soberba, lindíssima, a voz mais doce da música portuguesa.
Vamos todos (os que ainda não as têm) a correr comprar as obras todas da EMC, eu por mim tenho a sorte de ter o Terra de Mel que fez 25 anos (a EMC confessou no concerto não saber o que é a Terra Mel, mas também ninguém sabe, "deve ser um lugar bom que todos nós gostaríamos que existisse", afirmou a EMC na sua imensa simplicidade). Por JLReis
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 04:49
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Domingo, 8 de Julho de 2007

Ao vivo...

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 00:04
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Terça-feira, 26 de Junho de 2007

A música é meu modo de vida...

Eugénia Melo e Castro está a comemorar 25 anos de carreira. Pegou em dez canções portuguesas suas contemporâneas, de Tozé Brito a Abrunhosa, passando por Né Ladeiras ou pelas Doce, e fez "PoPortugal" um disco que o Portugal Rebelde foi conhecer... http://portugalrebelde.blogspot.com/ 
 
Portugal Rebelde - Como é que nasceu a idéia deste "PoPortugal"?
 
Eugénia Melo e Castro - Eu sempre quis gravar músicas Pop de Portugal, que vi nascer, vi acontecer. Eu imagino as músicas com arranjos diferentes, crio imagens sonoras para elas, intuitivamente. Quando gosto de uma música penso sempre em a gravar um dia. Foi assim, que nasceu esta idéia pela vontade de gravar de uma maneira diferente músicas que sempre gostei!
 
P.R. - "PoPortugal" é composto por 10 temas das décadas de 70 a 2000. Qual foi o critério para a selecção destes temas?
 
E.M.C. - Escolhi por sonoridade, por memória, foi uma escolha natural, sem grandes hesitações, eu sabia o que queria cantar. E também só queria gravar 10 temas exactamente, com a estética do vinil, de LP, 10 músicas e nem mais uma, com um conceito definido.
 
P.R. - Este disco é uma homenagem à música e aos músicos portugueses?
 
E.M.C. - Sim, claro, e é também uma maneira de mostrar o meu gosto musical e estético em Portugal.
 
P.R. - Sentiu alguma dificuldade em "transformar" alguma das canções que compõem "PoPortugal" ?
 
E.M.C. - É um trabalho de equipe, do Eduardo Queiróz, meu director musical, dos músicos, tive de esquecer os originais e refazer cada um numa nova linguagem. Fizemos várias versões para cada música, fomos experimentando. Talvez as mais difíceis tenham sido "Põe os teus braços à volta de mim" e " Eu sou"...
 
P.R. - "PoPortugal" é o melhor da Pop Portuguesa?
 
E.M.C. - Acho que esta é uma selecção pessoal, minha, mas eu teria muitas músicas mais que gostaria de cantar, e que gosto de ouvir, independentemente se as cantaria ou não, o melhor é sempre relativo a cada um...
 
P.R. - A Eugénia Melo e Castro está a comemorar 25 anos de carreira. A música continua a ser para si a sua "Terra de Mel"?
 
E.M.C. - Essa coisa da Terra de Mel...Eu gosto é de música e a Terra de Mel não existe...era só uma idéia dentro de uma letra de canção...A música é meu modo de vida, a minha primeira escolha, nunca pensei em fazer outra coisa, gosto de produzir, de cantar ao vivo, de me testar, de gravar, de compôr, de escrever, gosto da vida que escolhi, de me isolar, de me expôr, de errar, de acertar.
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 14:40
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Segunda-feira, 25 de Junho de 2007

Aqui ao lado...

...no blog http://aluzdomeucaminho.blogs.sapo.pt/

 

O disco

Num ano musical marcado por vozes nacionais a cantar MPB (Teresa Salgueiro, Maria João e Maria de Medeiros) eis que Eugénia Melo e Castro, a “nossa” Geninha que sempre cantou (e bem) canções e poemas do país irmão, surge com um novo disco. Um disco POP e com canções PORTUGUESAS! Isso mesmo, leram bem, os papeis inverteram-se e agora é Eugénia quem “canta” Portugal… e bem! Não que já não o tivesse feito, vêm-me agora à cabeça os seminais “Amor é cego e vê” de 1990 e “Lisboa dentro de mim” de 1993, mas talvez ainda não o tivesse feito de uma maneira tão simples, directa, enfim…POP.
 
“PopPortugal” é o nome do disco e vem suceder aos momentos (discográficos) mais luminosos da longa carreira desta senhora: “Paz”, disco de originais de 2002 e “Des Cons Tru Cão- Chico Buarque o Autor” de 2004.
 
Com temas que percorrem alguma da história POP nacional de 1972 a 2001, “PopPortugal” é um disco despretensioso, directo e que nos traz uma Geninha como desde “Paz” não a ouvíamos. Longe das majestosas e sentidas interpretações que ouvimos em “Des Cons Tru Ç ão”, Eugénia tem aqui um papel mais contido mas não menos eficaz, as canções com novos e surpreendentes arranjos aliam-se à sua voz e trazem-nos o segundo grande disco POP em português deste Verão depois do lançamento de “Momento” de Bebel Gilberto e antes de “Sim” de Vanessa da Mata. E um disco POP é exactamente isto que ouvimos aqui: grandes canções, arranjos eficazes, uma voz que está sempre na medida certa mas, e sobretudo… um disco que se ouve bem e que vai crescendo a cada audição!
 

Não se pense no entanto que aqui se vai escutar um “simples” disco de versões, como na desconstrução da obra de Buarque, também “PoPortugal” apresenta uma leitura muito própria das canções apresentadas e na maioria delas só pela letra é que as conseguimos identificar, o que torna a viagem ainda mais “saborosa”. Temas a destacar existem muitos e bons: “Se quiseres ouvir cantar” (1972, Tozé Brito) é a primeira canção de “PopPortugal e um dos mais bonitos temas do CD, pontuado por um coro etéreo e por uma interpretação sentida e a “crescer” à medida que a canção vai avançando. “Asas” (2000,GNR) é a grande SURPRESA deste trabalho, esqueçam pf o original (também ele excelente) pois aqui o que se ouve é uma canção “pop-trolaró”: luminosa, fresca, viciante, daquelas que apetece ouvir bem alto e cantar mais alto ainda, easy-listening? Sim sr! E como há muito não ouvia… “Sopro do coração” (2000, Clã), que este tema é uma das mais bonitas canções de toda a música já feita em Portugal ninguém tem dúvidas, agora como regravar um tema assim com a fasquia já tão alta? Pois bem, afinal é fácil, é só transportar a melodia para um registo easy-jazz, moderar graves e agudos límpidos numa interpretação para ninguém “botar” defeito e voilá: uma nova canção que se não ombreia o original pouco há-de faltar. “Romaria” (1983, Jafumega) o tema original que nunca me cativou renasce aqui numa canção vigorosa em que sobressai um sax fantástico! Destaque ainda para os últimos versos com um coro de vozes nada esperado a finalizar com chave de ouro uma composição que entra no novo milénio pela porta grande. “Põe os teus braços à volta de mim” (1978,Gabriela Shaff) uma canção lindíssima e que Eugénia transporta para o “seu” mundo musical com um fundo electrónico a fazer lembrar o disco “Paz”, a parte final da canção com “aquele” agudo e uma parede sonora fantástica é impagável, bravo! “Eu sou” (1981, Doce) - saudades das Doce? Pois bem, esta versão sussurrante e a milhas do original é um dos melhores e mais surpreendentes temas deste disco, densa, emotiva, e muito, muito bonita. “Sonho azul”, (1984, Né Ladeiras) - aqui Eugénia voa! Voa na interpretação e na musicalidade de um tema que merece novamente ser lembrado, fantástico, absolutamente fantástico.

E é assim “PopPortugal” o novo disco de Eugénia Melo e Castro, um disco POP perfeito e perfeito para ouvir num daqueles dias fantásticos de Verão em que a música se quer simples, imediata mas com substância. 9/10
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 01:08
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Sexta-feira, 22 de Junho de 2007

Próxima paragem- Covilhã

Uma dezena de músicas portuguesas foram escolhidas por Eugénia Melo e Castro e compõem agora o seu mais recente trabalho. “PoPortugal” surge numa altura em que a cantora assinala 25 anos de carreira. Este trabalho vai também fazer parte do espectáculo que a artista vai realizar na Covilhã, sua cidade natal, entre outros cidades do País.
Um trabalho que pretende ser uma recordação, mas também uma “interpretação pessoal” do que foi e é a música Pop portuguesa. Gravado em São Paulo, no Brasil, deste trabalho fazem parte temas como “Asas”, dos GNR; “Amor” dos Heróis do Mar; “Eu Sou”, das Doces, entre outros.
No ano passado, a cantora foi distinguida com o Prémio Qualidade Brasil 2006, pela divulgação da música brasileira na Europa. O prémio atesta o prestígio que Eugénia Meio e Castro tem no Brasil, o que já a levou a cantar e gravar com alguns dos melhores e mais importantes nomes da música do Brasil, entre eles, Milton Nascimento, Chico Buarque, Adriana Calcanhoto, Caetano Veloso, Gal Costa e Ney Matogrosso.
 
Sugestões Música, Jornal da UBI- Covilhã
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 01:27
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Terça-feira, 19 de Junho de 2007

O Portugal pop que Eugénia ouviu nascer

Pegou em dez canções portuguesas suas contemporâneas, de Tozé Brito a Abrunhosa, passando por Né Ladeiras ou pelas Doce, e fez "PoPortugal", disco que chega às lojas na segunda-feira e pode ser ouvido amanhã, ao vivo, no CCB.
Nuno Pacheco, Jornal Público 15 de Junho de 2007.
 
Tinha vinte discos, agora tem vinte e um. No 25º aniversário da sua estreia discográfica, com "Terra de Mel" (lançado a 6 de Janeiro de 1982), Eugénia Melo e Castro lança um novo disco com reportório integralmente português, contemporâneo da sua vida. Canções que ela ouviu no momento em que foram lançadas e que lhe ficaram na memória. E que também integram a sua colecção de discos de vinil, onde aliás tudo começou. O disco, "PoPortugal", chega segunda-feira às lojas, mas antes Eugénia apresentará, dia 16, no CCB (onde já não canta desde 1993) algumas canções em antecipação. O espectáculo tem um nome comprido (Des Cons Tru Ções 2007 - Ao Vivo, 25 Anos de Terra de Mel), mas promete uma diversidade compatível com a carreira que celebra.
 
A ideia nasceu há dois anos. Por razões pessoais, Eugénia teve que ficar sete a oito meses em Portugal, mais do que o costume (geralmente, passa cá três meses e três no Brasil). Como tinha feito cópias em vinil do disco "Des Construção", de 2004, lembrou-se de ir ouvir os velhos LP que tinha em casa. "Comprei um giradiscos moderno, aprendi a lavar os discos com sabão e dei comigo a escolher: agora quero ouvir estes cinco, depois aqueles… E comecei a lembrar-me da Gabriela Schaaf. Ou da `Romaria' dos Jáfumega, que até reporta à banda do Chico Buarque: `toca a banda no coreto'.
E o disco começou a tomar forma: "Foi uma grande diversão para mim, ir buscar músicas que vi nascer. `O Amor É Cego e Vê', que fiz em 1990 só com canções portuguesas, tinha músicas que não eram parte do meu histórico, algumas de 1910 ou 1920. Mas estas são todas músicas do meu tempo, como a do Tozé Brito no Festival da Canção [de 1972, tinha ela 14 anos] e que nunca foi gravada em CD. Sempre fiz um paralelo entre essa música, `Se quiseres ouvir cantar', que eu adorava, e o 'You've got a friend' do James Taylor. Tinham o mesmo tipo de comunicação." No total, escolheu dez. "Não tive nenhuma dificuldade nem nenhuma angústia." Mas algumas escaparam- lhe: "Tive imensa pena de não conseguir escolher uma música daquele disco maravilhoso do Jorge Palma, `Com Uma Viagem Na Palma da Mão' [1975], mas não o encontrei."
 
E o que escolheu Eugénia? Seguindo o alinhamento, Tozé Brito, GNR, Heróis do Mar, Clã e Sérgio Godinho, Jáfumega, Gabriela Schaaf, Doce, Pedro Abrunhosa, Né Ladeiras, Pilar Homem de Melo. "São músicas de que gostei na época em que saíram. Sempre me identifiquei com elas e sempre pensei que gostava de as cantar." É também "uma viagem ao vinil": "E é o disco com menos filosofia que já fiz, é um disco de puro divertimento. Não tem uma mensagem nem um contexto nem é um projecto com conceito. É um disco que quis fazer como se fosse um LP, só dez músicas, cinco de um lado e cinco do outro, à antiga." A gravação, que decorreu no Brasil, em São Paulo, entre Abril e Maio de 2007, teve muita interferência dela própria. Voltou a trabalhar com o produtor e arranjador Eduardo Queiroz e com os músicos que, tal como ele, participam nos seus discos e espectáculos desde 2002 (os mesmos que a acompanham agora ao vivo em Portugal) e seguiu um processo idêntico ao que usara em "Des Construção". "Comecei por fazer o que já tinha feito com as músicas do Chico Buarque: despi-las. Ou seja, pegar na melodia e tocá-la ao piano. E gravar a voz só com a melodia e a letra. Ajudou muito o Eduardo não conhecer nada deste reportório, nenhuma canção."
 
Houve umas que custaram mais a transformar, como "Sonho azul" ("porque tinha aquela coisa meio cabaret"), mas outras acabaram por dar lugar a soluções felizes. "A versão de `Se eu fosse um dia o teu olhar' foi inspirada numa música do Robin Thicke, 'Lost without you', um hip-hop soul simples, marcado pela guitarra. Mas aquela que eu gosto mais é `Eu sou' [das Doce], que ouço e ouço. Foi a única canção cantada pela Laura Diogo, feita para ela meio dizer, meio cantar. Acho que o arranjo foi feliz, o Eduardo percebeu o que eu queria da música e teve um rasgo luminoso."
 
25 anos em DVD
No Brasil e em Portugal o disco suscitará reacções diferentes, diz. "Para o Brasil, são dez músicas inéditas. Até o título, 'PoPortugal', que fiz por causa da brincadeira gráfica com o P, suscitou interesse: que é isso de pop Portugal? Aqui as pessoas vão aproximar-se afectivamente das músicas. Esta porque estavam a namorar na praia, aquela porque tinham ido fazer uma viagem e era a música que tocava. No encarte do disco, virão os autores das músicas originais, quem as cantou e quando. E no meu site vou ter um link para as pessoas poderem ouvir os originais e, se quiserem, fazer a comparação."
Ao vivo, o disco começa a ser desvendado amanhã, no grande auditório do Centro Cultural de Belém, às 2 1h. Mas apenas com quatro canções, já que o espectáculo se centra na carreira da cantora: "Asas", "O sopro do coração", "Eu sou" ("que vou pôr junto com `Olhos nos olhos', de Chico Buarque, com o mesmo ambiente) e "Romaria". "Vou cantar duas do `Terra de Mel', coisas importantes dos 25 anos, algumas do `Des Construção' e duas ou três que serão surpresa e não estão em disco nenhum".
 
Depois do CCB, o espectáculo rodará por outros palcos portugueses: Dia 21 no Teatro Micaelense de Ponta Delgada, 23 na Covilhã, 28 em Coimbra, 30 no Porto (Casa da Música), 4 de Julho em Faro e 5 Julho no Montijo. Vai ser gravado um DVD e, no Brasil, será editada um caixa com cinco ou seis CD dela remasterizados, incluindo o novo.
 
Com 49 anos acabados de fazer (a 6 de Junho), Eugénia quer reatar com este disco, que chega às lojas segunda-feira, uma ligação afectiva a Portugal que não acompanhou a normalidade da sua carreira no Brasil (onde o disco só será editado em Agosto). De resto, registam-se no seu trabalho de há cinco anos para cá traços comuns e estáveis, em termos musicais: "Há uma continuidade de trabalho, uma busca de um som. Desde o `Paz' para cá estou a encontrar uma coisa mais minha, um som que tem mais a ver comigo.
 
Eugénia Melo e Castro
PoPortugal, Universal
Pela segunda vez numa carreira de 25 anos e 21discos, Eugénia Melo e Castro aborda num só disco reportório integralmente português. Mas se Amor é Cego e Vê" (1990) se virava para o passado ("Olhos castanhos", "Foi Deus", etc.), este "PoPortugal" percorre décadas que lhe são contemporâneas e das quais escolheu temas que, por uma razão ou outra, lhe agradaram: anos 70 (Tozé Brito, Gabriela Schaaf), 80 (Heróis do Mar, Jáfumega, Doce, Né Ladeiras), 90 (Pedro Abrunhosa), 2000 (GNR, Pilar Homem de Melo). O resultado, apesar da diferente valia dos nomes citados, segue a linha segura do trabalho com o produtor Eduardo Queiroz, já presente nos dois discos anteriores, "Paz" (2003) e "Des Construção" (2005), onde a voz de Eugénia já mostrava estar num dos seus melhores períodos: linhas pop de inegável bom gosto, vocais contidos e trabalhados, recriação criativa e não estática dos originais. O resultado, apesar da bem conseguida homogeneidade sonora, oscila com o reportório escolhido, mas há muito mais altos que baixos. "Se quiseres ouvir cantar", "Asas (eléctricas)" em balanço sambista, "Romaria", "Põe os teus braços à volta de mim", "Eu sou" (nunca as Doce terão soado assim) ou "Se eu fosse um dia o teu olhar" são alguns bons exemplos.
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 01:47
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Segunda-feira, 18 de Junho de 2007

CCB, 16 de Junho

Foto por Rodrigo César

 

Eugénia celebra Terra de Mel com reaproximação a Portugal
 
(…) Com os sete músicos já em palco (sob a direcção atenta e criativa de Eduardo Queiroz), Eugénia começou a cantar “Vira virou”, ainda nos bastidores, ligando-o a “Cais”. Era a lembrança prometida de “Terra de Mel”. Seguiu-se Cinco Buarque (“Bom conselho”, “Bem querer, Futuros amantes”) e “Paz” (“Paz”, “Paris 88”), isto antes de “Terra de mel” propriamente dito e de “Maninha”, que dedicou à irmã Bé. “Coração imprevisto”, parceria dela com Caetano, foi um dos grandes momentos da noite, rematado com um inesperado “Time after time”, de Chet Baker. Depois, em estreia, “PoPortugal”, o novo disco, que ela intercalou com temas de Chico: “O sopro do coração”, dos Clã e Sérgio Godinho (aqui ouviu o primeiro "bravo!" da noite), “Olhos nos olhos” (Buarque), “Eu sou” (versão bem gizada de um velho tema das Doce, que lhe valeu o segundo "bravo!"), “Basta um dia” (outro tema de Chico, com traços fadistas que ela já gravara mas agora acentuou, pondo até um xaile preto e branco pelos ombros) e a “Romaria” dos Jáfumega antecedida por uma breve citação d' “A Banda” de Chico Buarque em tempo bastante desacelerado.
Para terminar, um dos seus temas mais divulgados: “A dança da Lua” (Ney, que gravou com ela a canção, estaria por essa altura a meio do seu espectáculo no Coliseu de Lisboa), mesclada com “Satisfaction”, dos Stones. O encore trouxe “Imagem”, uma das mais belas canções que ela já compôs, e uma versão habilmente desconstruída da “Construção” (…)
 
Nuno Pacheco, Jornal Público
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 20:35
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Sexta-feira, 15 de Junho de 2007

Contagem decrescente

Sábado dia 16 no CCB, Eugénia Melo e Castro ao vivo "DES CONS TRU ÇÕES 2007- 25 ANOS DE TERRA DE MEL"

Segunda-feira dia 18, lançamento nacional do novo CD "PoPortugal"

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 00:19
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Quinta-feira, 14 de Junho de 2007

Noutras paragens...

Eugénia Melo e Castro é a cantora portuguesa mais brasileira depois de Carmen Miranda (ainda ia escrever «é talvez a cantora...» mas o «talvez» não é mesmo necessário), fazendo sempre pontes entre a música do nosso país e a música do Brasil. É, por isso, uma surpresa o álbum que Eugénia Melo e Castro edita dentro de uma semana. Um disco gravado no Brasil, sim - em São Paulo, nos meses de Abril e Maio deste ano - e com músicos brasileiros, sim - Eduardo Queiroz (guitarras e teclados), Emílio Mendonça (piano), Christiano Rocha (bateria), Cláudio Machado (baixo eléctrico), Renato Consorte (guitarra) e Daniel Alcântara (flugelhorn) -, mas com um título e um alinhamento que não deixam dúvidas. O álbum chama-se «Pop Portugal» e a lista de canções presentes inclui «Se Quiseres Ouvir Cantar» (TóZé Brito, 1972), «Asas (Eléctricas)» (GNR, 2000), «Amor» (Heróis do Mar, 1984), «O Sopro do Coração» (Clã, 2000), «Romaria» (Jáfumega, 1983), «Põe os Teus Braços à Volta de Mim» (Gabriela Shaff, 1978), «Eu Sou» (Doce, 1981), «Se Eu Fosse Um Dia o Teu Olhar» (Pedro Abrunhosa, 1995), «Sonho Azul» (Né Ladeiras, 1984) e «Sozinha Pelas Ruas» (Pilar Homem de Mello, 2001). O álbum é editado via Universal Music no dia 18 e, dois dias antes, a 16, Eugénia Melo e Castro faz a sua apresentação num concerto no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
No (excelente) blog: http://raizeseantenas.blogspot.com/
Publicado por Eugénia Melo e Castro às 13:03
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Sábado, 9 de Junho de 2007

Novo site

Primeiro foi o blogue DES CONS TRU ÇÃO que ficou de cara lavada e transformou-se neste POPORTUGAL, agora é a vez do site oficial de Eugénia Melo e Castro também "sofrer" alterações! Pode visitar o mesmo aqui: http://www.eugeniameloecastro.com/

Publicado por Eugénia Melo e Castro às 02:24
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